sábado, julho 29, 2006
Debate Nacional
Uma oportunidade, necessária e urgente, em educação:
http://www.debatereducacao.pt/
Promovido pela Assembleia da República, por ocasição dos 20 anos da Lei de Bases do Sistema Educativo, os debates percorrem o país, sempre com temas de actualidade. Participem, inclusive nos fórums.
(Obrigado à Sandra por me ter relembrado)
http://www.debatereducacao.pt/
Promovido pela Assembleia da República, por ocasição dos 20 anos da Lei de Bases do Sistema Educativo, os debates percorrem o país, sempre com temas de actualidade. Participem, inclusive nos fórums.
(Obrigado à Sandra por me ter relembrado)
Etiquetas: Congressos
sexta-feira, julho 07, 2006
Ser Professor em Portugal
Ser Professor em Portugal:
Assim, é bom que a cara opinião pública" comece a perceber por que é que os professores "faltam tanto". Para além do facto de, nas suas "imensas" faltas, serem contabilizadas também situações em que, de facto, estão a trabalhar:
Se é professor, sabe o quão verdadeiro é o texto acima registado.
Se não é professor, creia que é verdade e apoie quem está a lutar simultaneamente pela dignificação da Carreira Docente e por uma educação de verdadeiro sucesso.
ACARINHE OS PROFESSORES!!!
ELES PRECISAM DO SEU APOIO!!!
[Remetido por mail, desconheço o autor.]
- Esta é uma profissão em que a imensa maioria dos seus agentes trabalha (em casa e de graça, entenda-se) aos sábados, domingos, feriados, madrugada adentro e muitas vezes, até nas férias! Férias, sim, e sem eufemismos, que bem precisamos de pausas ao longo do ano para irmos repondo forças e coragens. De resto, é o que acontece nos outros países por essa Europa fora, às vezes com muito mais dias de folga do que nós: 2 semanas para as vindimas em Setembro/ Outubro, mais duas para a neve em Novembro, 3 no Natal e mais 3 na Páscoa, 1 ou 2 meses no verão.
- É a única profissão em que se tem falta por chegar 5 minutos atrasado (também neste caso, exigirá a senhora Ministra um pré-aviso com 5 dias de antecedência?).
- É uma profissão que exclui devaneios do tipo “hoje preciso de sair meia hora mais cedo”, ou o corriqueiro “volto já”, justificando a porta fechada em horas de expediente
- É uma profissão que não admite faltas de vontade e motivação ou quaisquer das 'ronhas' que grassaram, por exemplo, na AR.
- É uma profissão de enorme desgaste. Ainda há bem pouco tempo foi divulgado um estudo que nos colocava na 2ª posição, a seguir aos mineiros, mas isto, está bom de ver, não convém a ninguém lembrar. E olhe que não, senhor secretário de estado, a escola da reportagem da RTP1 não é, nem de longe, caso único, circunscrito e controlado!
- É uma profissão que há muito deixou de ser acarinhada ou considerada, humana e socialmente. Pelo contrário, todos os dias somos agredidos na nossa dignidade ou fisicamente (e as cordas vocais não são um apêndice despiciendo), enxovalhados na praça pública, atacados e desvalorizados, na nossa pessoa e no nosso trabalho, em todas as frentes, nomeadamente pelo patrão que, passe a metáfora económica tão ao gosto dos tempos que correm ao espezinhar sistematicamente os seus empregados perante o cliente, mais não faz do que inviabilizar a venda do produto
- É uma profissão em que se tem de estar permanentemente a 100%, que não se compadece com noites mal dormidas, indisposições várias (físicas e psíquicas) ou problemas pessoais.
- É uma profissão em que, de 45 em 45, ou de 90 em 90 minutos, se tem de repetir o processo, exigente e desgastante, quer de chegar a horas, quer de "conquistar", várias vezes ao longo de um mesmo dia de trabalho, um novo grupo de 20 a 30 alunos (e todos ao mesmo tempo, não se confunda uma aula com uma consulta individual ou a gestão familiar de 1, 2, até 6 filhos...).
- É uma profissão em que é preciso ter sempre a energia suficiente (às vezes sobre-humana) para, em cada turma, manter a disciplina e o interesse, gerir conflitos, cumprir programas, zelar para que haja material de trabalho, atenção, concentração, motivação e produção.
- Ainda somos avaliados, não pelo nosso próprio desempenho, mas pelos sucessos e insucessos, os apetites e os caprichos dos nossos alunos e respectivas famílias, mais a conjuntura política, económica e social do nosso país!
Assim, é bom que a cara opinião pública" comece a perceber por que é que os professores "faltam tanto". Para além do facto de, nas suas "imensas" faltas, serem contabilizadas também situações em que, de facto, estão a trabalhar:
- no acompanhamento de alunos em visitas de estudo;
- em acções, seminários, reuniões, para as quais até podem ter sido oficialmente convocados;
- para ficarem a elaborar ou corrigir testes e afins, que não é suficiente o tempo atribuído a essas tarefas;
- ou, como vem sucedendo ultimamente, a fazerem (em casa, que é o sítio que lhes oferece condições) horas e horas não contabilizadas do obrigatório trabalho de escola;
- Para além disto, e não é pouco, há pelo menos, como acima se terá visto, toda uma lista de 10 boas e justificadas razões para que o façam.
Se é professor, sabe o quão verdadeiro é o texto acima registado.
Se não é professor, creia que é verdade e apoie quem está a lutar simultaneamente pela dignificação da Carreira Docente e por uma educação de verdadeiro sucesso.
ACARINHE OS PROFESSORES!!!
ELES PRECISAM DO SEU APOIO!!!
[Remetido por mail, desconheço o autor.]
Etiquetas: Profissão Docente
terça-feira, julho 04, 2006
Humor sério #1: A avaliação dos alunos (convidada SC)
A avaliação dos alunos - Novas tendências
Caros amigos, as "coisas" têm de mudar, dizem as novas correntes da Educação. Aqui está um exemplo da nova atitude que os professores têm de adoptar, a bem dos tempos modernos. Avaliação de um exercício nos tempos que correm...
(Orientado para professores que têm de mudar... e cumprir políticas da Sr.ª Ministra...)
Questão proposta:
6 + 7 =?
A. Exercício feito pelo aluno:
6 + 7 = 18
B. Análise: A grafia do número seis está absolutamente correcta; O mesmo se pode concluir quanto ao número sete; O sinal operacional + indica-nos, correctamente, que se trata de uma adição; Quanto ao resultado, verifica-se que o primeiro algarismo (1) está correctamente escrito – corresponde ao primeiro algarismo da soma pedida. O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente – repare-se na simetria, considerando-se um eixo vertical! Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos. a sua intenção era, portanto, boa.
C. Avaliação: Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que: A atitude do aluno foi positiva: ele tentou! Os procedimentos estão correctamente encadeados: os elementos estão dispostos pela ordem precisa. Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável. Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias... - realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qualquer exercício...
Em consequência, podemos atribuir-lhe um...
..."Excelente"...
...e afirmar que o aluno...
... "Progride adequadamente"!!!
Remetido pela minha grande amiga Sandra Cristelo, alias Titina.
Caros amigos, as "coisas" têm de mudar, dizem as novas correntes da Educação. Aqui está um exemplo da nova atitude que os professores têm de adoptar, a bem dos tempos modernos. Avaliação de um exercício nos tempos que correm...
(Orientado para professores que têm de mudar... e cumprir políticas da Sr.ª Ministra...)
Questão proposta:
6 + 7 =?
A. Exercício feito pelo aluno:
6 + 7 = 18
B. Análise: A grafia do número seis está absolutamente correcta; O mesmo se pode concluir quanto ao número sete; O sinal operacional + indica-nos, correctamente, que se trata de uma adição; Quanto ao resultado, verifica-se que o primeiro algarismo (1) está correctamente escrito – corresponde ao primeiro algarismo da soma pedida. O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente – repare-se na simetria, considerando-se um eixo vertical! Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos. a sua intenção era, portanto, boa.
C. Avaliação: Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que: A atitude do aluno foi positiva: ele tentou! Os procedimentos estão correctamente encadeados: os elementos estão dispostos pela ordem precisa. Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável. Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias... - realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qualquer exercício...
Em consequência, podemos atribuir-lhe um...
..."Excelente"...
...e afirmar que o aluno...
... "Progride adequadamente"!!!
Remetido pela minha grande amiga Sandra Cristelo, alias Titina.
Etiquetas: Humor
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